AMAR O QUE FAZ: ISSO É REAL?

Amar o que Faz

Amar o que faz: isso existe de verdade? Alguém ama verdadeiramente o seu trabalho?

Seja como professoras de negócios e carreira; como empregadoras, colaboradoras ou mentoras, esse tema nos interessa muito. Assim, realizamos inúmeras pesquisas sobre pessoas que amam e outras que não gostam do seu trabalho. O que nos revela a diferença substancial entre elas.

Em nosso artigo “Qual o Significado do Trabalho para Você” falamos sobre as três formas de perceber e vivenciar o trabalho. Antes de continuar a leitura, sugerimos que o leia antes, assim entenderá melhor a situação.

De fato, existem pessoas que percebem o trabalho como uma vocação, missão e propósito. Elas amam o que fazem. Assim, você deve estar se perguntando: O que isso importa? Isso faz alguma diferença na vida, empresa ou resultados?

Já vamos antecipar: Sim, faz toda a diferença. Observe a história real a seguir e compreenda essa distinção.

Amar o Trabalho x Não Gostar do que Faz

A princípio, na mesma empresa, duas pessoas trabalham no departamento de marketing, fazendo trabalhos similares e nas mesmas condições.

A primeira delas não aprecia muito seu trabalho, faz as coisas sem muito entusiasmo, trabalha pelo salário. Seus interesses e suas paixões não estão ali; o que ela realmente gosta de fazer está lá fora. Dessa forma, após cumprir suas obrigações e o seu horário ela vai fazer o que aprecia: estética facial.

Já a outra pessoa adora o seu trabalho. Suas paixões e interesses estão ali. Assim sendo, trabalhar não é um peso, é uma motivação. Mal vê as horas passarem durante o dia. Ao sair dali, continua com os mesmos interesses, lê e estuda mais sobre o assunto. De vez em quando ministra algumas aulas de publicidade e marketing.

Após sair do trabalho, a primeira pessoa sofre uma espécie de apagão. Não pensa em nada do que viveu durante o período de trabalho, pelo contrário, procura esquecer e volta a pensar nele somente no dia seguinte.

Já a segunda pessoa, sai do trabalho e aprende mais ainda sobre ele. O que ela assimila fora a faz pensar nele, não como um peso e sim como um desejo de se desenvolver continuamente. No dia seguinte ela entra na empresa cheia de ideias e vontade de aplicar o aprendizado.

Resultados

Agora imagine o resultado ao longo do tempo, a diferença é gigantesca.

Todos os stakeholders ganham com pessoas que tendem a amar o seu trabalho.

O próprio profissional, a empresa, clientes, demais colaboradores.

Já com as pessoas que não gostam do que fazem, na melhor das hipóteses, tem-se profissionais desmotivados, apáticos e acomodados. Na pior, essas pessoas podem trabalhar consciente ou inconscientemente, contra a empresa.

Amar o que faz não representa ser o Portador da Síndrome de Poliana que tudo vê com lentes cor de rosa. Também não se trata de ser um workaholic. Nem uma coisa nem outra. Com efeito, significa ser um profissional engajado que ao mesmo tempo leva uma vida mais leve e satisfatória.

Portanto, voltamos à pergunta do título do artigo… Amar o que faz é real? Sim, não se trata de conto de carochinha. Definitivamente, existem pessoas que amam o que fazem e são felizes com isso.

Artigo escrito em colaboração com a Profa. Dra. Yeda Oswado

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *