O maior elogio que pode ser feito a alguém…
Inicialmente, é inegável que todo ser humano gosta de ser elogiado e reconhecido pelos seus esforços e conquistas.
Entretanto, existe um tipo de reconhecimento que é apreciado no mundo inteiro, por todas as pessoas, da faxineira até o mais alto executivo. Não há um único ser humano que não aprecia o som dessa palavra.
Assim, ao ouvi-la, sua atenção volta totalmente para o interlocutor. As pessoas que o utilizam estão em grande vantagem em relação àqueles que não o fazem.
Quando está atendendo alguém então, seja em uma venda ou em um atendimento individual, essa palavra deve ser usada na conversa. E de preferência, logo no início das frases pois já prende a atenção do interlocutor de imediato.
Com efeito, ao utilizar esse recurso, fortalecemos os relacionamentos interpessoais.
Apesar de fácil, não é tão simples porque isso requer atenção, memória e foco. Em especial, exige um esforço pessoal para dizê-lo sempre corretamente.
Vamos ver do que se trata logo na sequência.
A Singularidade de Cada Um
Surpreendentemente, o maior elogio que podemos fazer a alguém é chamá-lo pelo próprio nome.
Pense bem, isso tem um grande sentido. Quando você está no meio de milhares de desconhecidos se alguém chama seu nome, isso lhe chama a atenção automaticamente. Mesmo que não conheça ninguém, o som do seu nome desperta a sua sentinela emocional.
O nome destaca a singularidade da pessoa, tornando-a única na multidão.
Portanto, chamar a pessoa pelo nome é a maneira mais direta e rápida de fazer com que ela se sinta apreciada e ao mesmo tempo importante. E convenhamos, todos nós queremos ser apreciados e reconhecidos nessa vida.
Não há palavra que soe melhor aos nossos ouvidos do que nosso próprio nome.
O cantor americano Jim Croce eternizou princípios psicológicos positivos em muitas de suas canções, incluindo o hit I Got A Name (Eu Tenho um Nome) que mostra o orgulho de ter um nome e de estar relacionado com o histórico familiar.
Logo, abordar uma pessoa pelo primeiro nome tem uma influência emocional positiva e fortalecedora. Além disso, as pessoas orgulham-se tanto de seus nomes e sobrenomes que gastam fortunas para vê-los estampados em fundações, edifícios e negócios.
Podemos citar como exemplos, Rockefeller Center, J. P. Morgan, Trump Tower, Stanford University nos Estados Unidos e Fundação Lemman aqui no Brasil. Até mesmo o pessoal de tecnologia, reconhecidos por serem lógicos e racionais não resistem de verem seus nomes estampados, como é o caso do Bill & Melinda Gates Fundation.
Invariavelmente, ex-presidentes que deixam o poder de uma nação tendem a abrir entidades sem fins lucrativos para não deixarem seus nomes caírem no esquecimento.
Logo, muitas pessoas lutam muito para perpetuar o nome de seus antepassados em livros, museus, escolas, ruas, praças e edifícios.
Thomas Edison, inventor e gênio da lâmpada, por exemplo, era mais preocupado em estampar seu nome em seus inventos do que com o dinheiro que ganhava com eles.
Para Dalie Carnegie,
Os homens são tão orgulhosos de seus nomes que andam ansiosos para perpetuá-los a qualquer custo.
Para ele, bibliotecas e museus devem suas ricas coleções a homens que queriam eternizar seus nomes. Grande parte dos edifícios de muitas universidades famosas levam o nome de doadores que contribuíram com vultosas somas de dinheiro para ter essa honra.
Não precisamos ir muito longe, nas redes sociais é comum termos nomes estampados nos posts, até mesmo o de pessoas comuns que não precisam de exposição.
O Maior Elogio: A Mágica do Próprio Nome
Nesse mundo agitado e egoísta, chamar pessoas pelo nome e olhá-las nos olhos é sem dúvida, uma grande diferença. Além disso, é uma importante prática da consciência social, que faz parte da Inteligência Emocional.
Mas atenção, é necessário pronunciá-los e grafá-los corretamente é sinal de atenção e respeito.
O som do nosso próprio nome dito por outra pessoa exerce uma verdadeira mágica em nós. Nos deixa mais receptivos e nos sentimos apreciados. De fato, esse é o maior elogio que podemos receber de alguém.
É um elemento único que influencia exclusivamente a pessoa que estamos lidando e mais ninguém.
O porteiro da universidade onde eu trabalhava me cumprimentava todo dia pelo nome: “Boa noite, Profa. Yeda. Tudo bem com a senhora?” Dizia isso sorrindo, como se sentisse feliz com a minha presença. Foram anos ouvindo essas palavras…
Um dia cheguei para trabalhar e soube que ele havia sido demitido. Pelas circunstâncias da vida, não o vi mais. Passados mais de 10 anos, ainda me lembro dele sorrindo e repetindo aquela frase dia após dia. Ele era um homem simples, mas a gentileza de me chamar toda noite pelo nome, me marcou profundamente.
O Maior Elogio – Onde aplicar?
Para finalizar, chamar alguém pelo próprio nome vale para toda pessoa e em qualquer situação – na família, igreja, lazer e negócios.
Quando nossas mães trocam nossos nomes pelos de nossos irmãos, nós rimos e até achamos engraçado. Mas observe como isso lhe chama a atenção. Se não fosse importante, não chamaria, não é mesmo?
Experimente, da próxima vez que for a um restaurante, chamar o garçom pelo nome. Ao fazer isso, observe que você será melhor atendido.
Para Carnegie, o nome de uma pessoa é para ela o som mais doce e mais importante que existe em qualquer idioma. Mas cuidado, não exagere, não é necessário ficar repetindo o nome da pessoa o tempo inteiro. Isso se torna cansativo. Use o bom senso, fale o nome dela o suficiente para mostrar que se interessa por ela e para criar conexão.
Que artigo interessantíssimo! Nunca havia pensado no poder que nosso próprio nome tem. Obrigada!
Verdade Carolina, é difícil pensarmos nisso, mas de fato o nome é muito importante.
Sempre tive essa forma respeitosa de tratar as pessoas e realmente é algo que melhora muito as relações em todas as esferas. ja tive experiência com isso e admiro muito quando uma pessoa se da ao tempo de poder memorizar o nome de alguém e chamá-la pelo nome. quando trabalhava numa empresa frigorifica há alguns anos atras tinha um Gerente que chamava praticamente todos os funcionários pelo nome. eu achava simplesmente extraordinário, pois eram mais de 3 mil funcionários.
Após ler o artigo, me veio a mente várias situações onde fui chamada pelo nome e me senti confortável. Ao mesmo tempo lembrei de tantas outras situações onde o atendente perguntou várias vezes meu nome, mas nunca o pronunciou. Como educadora, faço questão de chamar meus alunos pelo nome e ai de mim se falar o nome errado!!!
Muito interessante mesmo. Jamais ouvir falar nisso. Daqui pra frente vou prestar mais atenção ao meu sentimento, comportamento, quando ouvir alguém me chamar pelo nome.
Obrigada professora Elaine. Artigo belíssimo.
Muito obrigada, Lucilene!
Muito bom ver desta forma, geralmente as pessoas nos chamam pelo nome quando é relacionado a situações e fatos negativos, para correção, realmente ver por este lado é mais imponente ser reconhecido pelo nome , vale a pena , vou praticar mais isso . Eu ja havia percebido que chamar pelo nome o tratamento se torna mais pessoal.